terça-feira, 21 de julho de 2009


O mundo não me abranda
Ainda vejo fogo saltando nos olhos
Duplicidade de tons
Bom e ruim se confunde ao pensar em fogo.
Sinto tanta falta
dos sonhos que não eram meus
E de como alcancei-os pra te fazer sorrir
Tenho uma infinidade de cores pra pintar de novos
sonhos e objetivos

Mas, sigo pintando arte contemporanea surrealista
Quando o que eu queria era uma grande flor
concreta e amarela

Decorativa, que combine com o seu sorriso
Uma flor pensada traço a traço com mãos de arquiteto
Mira na tela, acerta o alvo
Sem duplo sentido, sem mal entendido
Nem é assim...
Sabemos que o mundo não abranda pinturas desgovernadas
Ele não tem pena do artista que não pensa e apenas faz
Porque na mistura de cores o que prevalece é o vermelho
Vermelho fogo, uma divindade escondida
Minha cor preferida...