sábado, 12 de maio de 2012

Luz


Uma luz que invade todo o quarto depois de uma noite mal dormida
De inicio você até pensa que é espaço demais
Que está tendo dificuldade de enxergar o restante
Até pensar parece dificil
Confesso que com reflexos instintivos naturais 
fechei a janela, uma, duas vezes
Queria dormir mais, preferia sonhar do que viver
Mas todo dia de manhã aquela luz invadia mais forte
Chegou a arrombar trincos, quebrar vidros
Numa onda imensa de calor
Que sem controle fez algumas queimaduras, causou um tanto de dor
O passo seguinte foi desistir, deixar que entrasse
Se instalasse, fizesse da minha morada sua residência
E foi até bonito ver a invasão
Quem não viu pode imaginar
Não houve espaço não preenchido
lacuna que restasse
Minha casa, meu coração, minha vida invadida
A partir de então, mantenho a janela sempre aberta
Pra que toda manhã
A luz entre de mansinho, acaricie meu rosto de leve e tome meu coração por mais um dia...

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